Ânsia de chegar rápido ao idealizado, perfecionismo sabotador da concretização, medo de assumir a responsabilidade da verdadeira mudança que quero viver… É mesmo preciso parar de estar em modo barata tonta, sair da onda de querer armazenar mais e mais conhecimento, que na teoria traz mais conforto e segurança, mas que dá a falsa ilusão de ter um melhor controlo das situações… só que não…

Tirar a cabeça das nuvens, sair da divagação, do sonho e da ilusão, para poder estar no momento presente e concretizar passo a passo, tirando o melhor de cada experiência e vivendo a vida com maior entrega e prazer.
Escolho enfrentar os meus medos e encontrar a coragem dentro de mim para assumir a responsabilidade do que quero para a minha vida e agir.
Foi preciso recolher e dar-me o tempo para integrar e observar a transformação a acontecer. Senti-la a cada momento e permanecer. As crises existenciais vão sendo menos e mais curtas. O passo a seguir é a coerência de pôr em prática aquilo em que acredito. Entregar-me à experiência e contruir em cima dela.
Com cada aprendizagem, a criatividade e a entrega aumentam, a coragem e o entusiamo permitem arriscar mais e finalmente percebo que apenas eu limitava a minha vida. Entro num novo ciclo e num novo fluir de acontecimentos da vida, onde eu afinal sou mesmo a protagonista, e sorrio cada vez mais para a vida, quando me olho ao espelho e sempre que permaneço no olhar com um outro alguém.

O processo de individuação permite a expressão genuína e criativa da realidade interna, indissociável da realidade externa.